Hoje cedo fui correr neste sol, e vi que só funcionaria se andasse porque estava forte a coisa toda, hahaha.
Senti tanta ilusão caindo, como se um lençol fosse rasgando em cada passo que ia dando.
Não sei pra vocês mas pra mim, amo viver o novo, sempre achei perda de tempo acreditar em fórmulas únicas deixando tudo eterno.
Minha intuição diz que não é o caminho, que devemos usar cada crença, forma, e situações como pontes que serão deixadas para outros passarem por elas.
Vivi tantos anos vendo almas por aí, me ensinando a ver a mim mesma e acreditar no que sou.
Sem as viagens dos nomes e possibilidades que já fomos.
Porque tanto faz pra mim.
Estou Marisy e não, não quero viver uma loucura espiritual, nem científica, nem muito menos humana.
Fui longe demais, e esse demais, agradeço senão não me veria, não reconheceria o que somos realmente capazes.
Agradeço demais todo o apoio que tive dos chamados irmãos mais velhos, que pode ter sido lampejos da minha própria sabedoria em algum lugar destes mundos multidimensionais.
O que vale é que esta jornada absolutamente profunda, acreditem quando falo isso, me trouxe até a única coisa que importa: presença.
Nossa casa é o agora.
E sim, se aceite no hoje, com seu nome, e talvez você nem precise ir tão longe assim para descobrir o tão incrível que você é neste mundo.
Grupos, rituais, seitas, festas, movimentos, tantas formas de viver instantes que parecem ser algo novo, mas só são reproduções de satisfação, esperança, de um novo que sempre existiu em você.
Soltem as suposições e a ilusão e me fale o que te sobra…
Pra mim, sobrou eu, com um coração calmo dizendo… Vai tranquila que a corrida acabou.
Quero gastar a vida tomando sorvete com aqueles que escolhem ser minha família.
E desejo a você que brilhe no caminho que escolher para sua vida.
Só não pire por muito tempo, ter sua lucidez no mundo ajuda a incentivar a consciência coletiva a voltar a amar com sua presença.
Que você seja seu único canal de transmissão deste amor.
Aliás sempre nele, no amor, Marisy.