Eu não sabia fia, que tava preso na ilusão
Agora pela manhã, num atendimento, quando fomos visitar o que precisava ser visto no campo energético da atendida, uma luz se fez imensa, via muitas pessoas, era um campo de almas presas em dores do passado.
Especificamente a dor de toda uma escravidão.
Enquanto passava, via as memórias de chibatadas, e tantos outros detalhes que me fizeram chorar junto com eles.
Na mistura com as imagens, vi uma existência pessoal onde também fui escrava, então, senti e acessei na pele o que aquelas pessoas viviam. Era necessário sentir com eles.
De repente, outra luz dourada ficou mais forte no coração e outros irmãos que um dia já estiveram neste estado, vieram orientar a imensa Egrégora aprisionada daquela ancestralidade tão importante.
Falávamos juntos numa mesma voz, que aquele acontecimento não existia mais, só que eles precisavam abandonar o que se passou para perceber que estavam livres.
Muitos entenderam e outros não, mas um deles, um senhor, se ergueu do meu lado e me disse: era eu mesmo sofrendo por uma coisa que já acabou por não largar a memória fia?
Respondi que sim, e ele afirmou não saber que fazia isso.
Falei a ele que todos nós na terra também fazemos isso sem perceber, mas que estava na hora de entender que somos livres.
Ele sorriu e choramos juntos num abraço demorado.
O atendimento trouxe muitas conversas e encaminhamento.
Mas uma mensagem que fica foi a que o senhor me disse:
Fia, eu sinto o amor no ocê, e ele tá no meu peito também.
O amor é a coisa mais formosa e poderosa do universo.
Obrigada fia por amar a gente.
Choramos tanto naquele instante.
E meus olhos ficaram fixados naqueles que não escutaram a mensagem e estavam adormecidos.
O senhor percebeu e me acalmou:
Deixa eles comigo, porque agora eu tô vivo fia.
A luz foi aumentando e a mentoria me pediu para desconectar com a imagem, pois iria acontecer muitas limpezas e um tratamento específico.
…Volte ao seu posto de sustentação vibracional!
Ficou claro que não importa mais o que tenhamos passado, todos já sofreram demais, está na hora de reconstruir sem defensivas que sustentam dor, mas na liberdade de poder ajeitar novos rumos no respeito.
O caminho sempre será o amor!
Marisy.